Tirar fotografia em 360 graus demanda uma certa destreza por parte do profissional em termos de saber fazer enquadramento da imagem com a câmera e utilizar o tripé em seu favor, mas também não é nenhuma cirurgia no cérebro.
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Pelo fato da câmera capturar apenas uma fração do horizonte, você precisa tirar várias fotos a fim de obter a visão em 360 graus. No caso da foto acima, tirada no Observatório a Olho Nu da Unicamp, montei o tripé em cima de uma estrutura, fiz uma primeira foto e, antes de girar a câmera para a direita tentei memorizar uma referência na cena que combinasse com o lado direito da foto dentro do visor.
Estas fotos foram tiradas em novembro de 2004 e ficaram alinhadas certinho, grudadas em conjunto com apenas fita crepe. Repare que a imagem "sobe" como que os degraus de uma escadinha. Este efeito é decorrente do fuso do eixo giratório do tripé.
Foi somente hoje que decidi escanear as fotos e juntar elas no photoshop; infelizmente minha impressora é uma droga e algumas das fotos (sobretudo as que estão um pouco mais escuras), apareceram com manchas brancas - estas manchas, na verdade, não existem na foto original, mas também não sei porque não consegui me livrar delas).
Me lembrei agora: quando tirei essas fotos, fui fazendo a fotometria de acordo com a luminosidade de cada posição. Por este motivo uma foto é tão diferente da outra, pois a luz direta do sol engana o fotômetro (aliás, quando fotografei o sol utilizei a fotometria da foto anterior). Para que não haja este efeito, faça a fotometria de uma posição "menos iluminada" e utilize essa mesma fotometria para todas as outras fotos.
Esta experiência "custou" 7 fotografias no total, todas tiradas em filme e ampliadas em papel Kodak que saudade disso =)
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